Festival Terras Sem Sombra vai decorrer este ano em 13 concelhos alentejanos (c/áudio)
Escrito por Helga Nobre em 8 de Janeiro, 2020
A 16.ª edição do Festival Terras sem Sombra vai decorrer este ano em 13 concelhos alentejanos, mais três do que no ano anterior e com novidades que englobam o conceito familiar.
Sob o mote “Uma Breve Eternidade: Emoções e Comoções na Música Europeia (Séculos XII-XXI)”, o festival, de caráter itinerante tem como país convidado a República Checa e projeta mais de uma centena de atividades entre concertos, conferências temáticas, espaços de pedagogia artística, ‘masterclasses’, visitas guiadas e iniciativas de salvaguarda dos recursos da biodiversidade.
Durante a apresentação da programação oficial, esta terça-feira, em Lisboa, José António Falcão destacou a importância da República Checa numa programação que considera “histórica”.
Este ano estão programados 18 concertos com um amplo repertório musical desde a Idade Média até à atualidade, nos concelhos alentejano de Vidigueira, Barrancos, Mértola, Arraiolos, Viana do Alentejo, Beja, Ferreira do Alentejo, Castelo de Vide, Sines, Alter do Chão, Santiago do Cacém e Odemira.
O diretor do Terras Sem Sombra fala na “consolidação da presença do festival no Alentejo central e alto Alentejo”.
Um dos destaques da edição deste ano é um núcleo programático pensado para as crianças, o “Kids Terras sem Sombra, com o objetivo de reunir as famílias em torno da música e dos patrimónios artístico e natural” fomentando o diálogo entre gerações.
Este ano a programação inclui um “concerto-surpresa”, no dia 13 de junho, num “lugar-surpresa” e a “uma hora-surpresa”.
A par da programação musical, o festival projeta um conjunto de visitas guiadas por peritos a vertentes pouco conhecidas do património material e imaterial e de sensibilização sobre as vantagens de preservação da biodiversidade.
O festival, que recebeu um apoio de 137,5 mil euros da Direção- Geral das Artes, para 2020 e 2021, é organizado pela associação Pedra Angular.
*Paulo Ferreira