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COVID-19: Reforço de meios de combate a incêndios obriga corporações do distrito de Setúbal a “redobrar a segurança” – Federação

Escrito por em 16 de Maio, 2020

O presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal disse hoje que devido ao reforço dos meios de combate a incêndios, as corporações “têm de redobrar a segurança” para prevenir o risco de contágio da covid-19.

imagem de arquivo

“Com o reforço do dispositivo há um aumento de operacionais nos quartéis e porque os bombeiros fazem diversos tipos de intervenções, temos de ter uma segurança mais redobrada. Isto faz com que os corpos de bombeiros tenham de reforçar e atualizar, sempre que necessário, os seus planos de contingência”, frisou João Ludovico em declarações à rádio M24.

O presidente da federação, que prevê “um ano bastante complicado” ao nível de fogos rurais, diz que no distrito de Setúbal todos os corpos de bombeiros “estarão envolvidos no dispositivo” de combate a incêndios.

O responsável lamenta a publicação tardia “dos documentos principais de orientação” e critica o aumento de apenas 04 euros para os bombeiros que integram o dispositivo de combate a incêndios.

“Houve um aumento de 04 euros para os bombeiros do dispositivo, um valor que não consideramos significativo, tendo em conta o risco que correm no combate aos incêndios agravado pela pandemia de covid-19, mereciam um valor muito superior ao montante dado pelo Governo que mais não é para tapar os olhos”, criticou.

O uso de equipamentos de proteção individual “nos espaços rurais” é outra das questões levantadas pela Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal, que “desde 2013 não são renovados”.

“A última entrega foi em 2013, já passaram alguns anos sem a renovação de equipamentos de proteção individual. Sabemos que a Autoridade Nacional de Proteção Civil fez uma candidatura a fundos comunitários para a atribuição de equipamentos que é manifestamente insuficiente, aliás até há uma corporação de bombeiros do distrito que não está contemplado e os restantes têm apenas um ou dois, o que é manifestamente insuficiente”, reclamou.

Também ao nível das viaturas, o presidente da federação, alerta para “o desgaste” do parque automóvel “no combate aos incêndios”.

“O distrito de Setúbal tem dado muito apoio às situações de incêndios no norte e centro do país, inseridos nos grupos de reforço, e isso preocupa-nos porque as nossas viaturas vão estando desgastadas, não só nas áreas de intervenção, como nos quilómetros percorridos e a sua rentabilidade começa a falhar”, sublinhou.

Os meios de combate aos incêndios florestais foram reforçados ontem, num ano em que o grande desafio é a pandemia de covid-19, sendo necessário conciliar a resposta aos fogos com a segurança sanitária.

 

 


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