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COVID-19: Mais de 80% dos funcionários testados revela provedor da Misericórdia de Santiago do Cacém

Escrito por em 4 de Maio, 2020

Mais de 80% dos funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém já foram testados à covid-19 revelou hoje o provedor daquela instituição que defendeu a necessidade de retomar as visitas aos idosos em lares.

“Conseguimos até hoje [01 de maio] fazer 230 testes a trabalhadores, embora ainda não tenhamos todos os resultados, e só nos faltam fazer 22 dos lares e os trabalhadores das creches”, revelou à rádio M24 o provedor da Misericórdia de Santiago do Cacém, Jorge Nunes.

De um total de 300 trabalhadores da Misericórdia, 80% por cento “estão testados”, adiantou.

“São cerca de 300 trabalhadores, faltam 22 trabalhadores dos lares e cerca de 50 das creches, correspondendo a um total de 80%”.

Já no que respeita aos utentes, o provedor, diz que foram realizados “poucos testes” até ao momento, realçando “a demora na obtenção dos resultados” que atualmente “estão com 10 dias de atraso”.

Provedor da Misericórdia defende necessidade de retomar visitas aos idosos

Com o levantamento do estado de emergência, o provedor da Misericórdia diz que as medidas de confinamento mantém-se embora defenda a necessidade de retomar as visitas aos idosos da instituição.

“Há coisas também importantes na vida dos utentes e o afastamento dos familiares para pessoas que estão fragilizadas e que não conseguem ver os filhos é preocupante e eu estou preocupado com esta situação”, sublinhou.

Para o responsável, a solução passava pela criação de um espaço no exterior do lar para evitar a entrada do visitante no interior das instalações.

“O visitante teria que ter máscara, verificar a temperatura, usar luvas e falar com o utentes, durante meia hora, com as devidas distâncias. O espaço seria sempre desinfetado a cada visita e  isto iria minimizar o impacto que a pandemia tem causado entre os utentes e os familiares”, defendeu.

Nos últimos dias também a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) defendeu que é preciso “apontar uma data” para a retoma das visitas aos idosos em lares de forma programada, acautelando que não se trata de “escancarar as portas”.

“A data não pode ser muito lá para adiante, não podemos pensar que 01 de outubro é o Dia Mundial dos Idosos, não pode ser para essa data, tem de ser para mais cedo, muito mais cedo”, declarou Lino Maia, presidente da CNIS, esperando que a data para levantar a suspensão das visitas nos lares seja “em breve”, com todos os cuidados de segurança devido à covid-19.

Sobre iniciativas de lares que estão a organizar visitas, assegurando a distância de segurança entre utentes e familiares, o representante das instituições de solidariedade considerou que “é louvável” a capacidade de ir descobrindo formas de manter idosos e famílias em contacto, mas não se pode “unilateralmente tomar qualquer decisão que antecipe uma decisão vinda de cima”.

 

 

 

 

 


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