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COVID-19: Hospital do Litoral Alentejano sem doentes na UCI pela primeira vez desde o início da pandemia

Escrito por em 5 de Março, 2021

O Hospital do Litoral Alentejano está pela primeira vez sem doentes com covid-19 na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), desde o início da pandemia, revelou hoje fonte da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).

“Creio que foi ontem à noite que o doente que estava internado na ‘UCI covid’ teve alta. Esta é a primeira vez que estamos sem doentes na UCI covid desde o início da pandemia”, revelou a presidente do conselho de administração da ULSLA, Catarina Filipe.

De acordo com a responsável, o Hospital do Litoral Alentejano regista uma taxa de ocupação de 51% estando “21 doentes” internados no serviço de enfermaria covid.

“Estamos neste momento com 51% de taxa de ocupação. Na enfermaria temos 21 doentes internados, portanto acreditamos que estamos no bom caminho”, acrescentou.

Catarina Filipe falava aos jornalistas à margem do arranque do processo de vacinação dos utentes elegíveis do concelho de Sines que, durante dois dias, vai abranger 392 pessoas.

“Hoje conseguimos entrar no quinto concelho do litoral alentejano com o processo de vacinação o que para nós é motivo de satisfação porque já incluímos todos os concelhos da região. O processo em Sines vai decorrer, hoje e amanhã, e nestes primeiros dias vamos vacinar 392 pessoas, sendo que para a semana vai continuar a vacinação”, explicou.

Com a administração das vacinas a decorrer nos cinco concelhos da região do litoral alentejano, a ULSLA, estima que até ao próximo sábado “é possível ter cerca de 67% da população do litoral alentejano vacinada nesta primeira fase”.

No concelho de “Grândola já temos pessoas vacinadas com a 2.ª dose, porque foi o primeiro concelho onde se iniciou o processo de vacinação. Supera a expetativas, não pelo trabalho das equipas que sabíamos que estavam empenhados, mas sim pela quantidade de vacinas” administradas, realçou.

“Tudo depende das vacinas que são disponibilizadas e que existem em Portugal. Isto não tem feito parar o processo, mas também não tem permitido que possamos vacinar mais pessoas. Temos seguido o critério de incidência que é publicado, de 15 em 15 dias, no boletim da DGS e se tivéssemos mais vacinas tínhamos conseguido entrar em Sines noutra fase”, concluiu.

 


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