COVID-19: CDS-PP defende medidas de apoio à população mais vulnerável e ativação do Plano Municipal de Emergência de Sines
Escrito por Helga Nobre em 18 de Março, 2020
A comissão política concelhia de Sines do CDS-PP sugeriu hoje a criação de uma linha aberta para apoio à população mais vulnerável, a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e a adoção de medidas extraordinárias de apoio às famílias, instituições e empresas, devido ao COVID-19.
Em comunicado, a concelhia do CDS-PP, aplaude o “civismo e responsabilidade” da população e comerciantes que “voluntariamente encerraram os seus estabelecimentos de modo a diminuir o contacto entre cidadãos” e saudou a ativação do plano de contingência da Câmara de Sines “em relação aos seus trabalhadores”.
No entanto, face ao evoluir da doença, e no sentido de “manter a vigilância e transmitir apoio e confiança”, o CDS-PP, sugere a criação de uma linha aberta para o apoio da população mais vulnerável, nomeadamente pessoas de idade, isoladas ou doentes, que não estão em regime hospitalar e que “possuem nenhum ou pouco apoio”.
Entre as medidas, está a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, tendo em conta a afluência de autocaravanistas ao Alentejo, oriundos de zonas que já possuem casos confirmados de covid-19.
“Trabalhar em conjunto com a GNR para atuar em relação a esses casos, que poderão ser fonte de problemas”, adianta.
A adoção de medidas extraordinárias de apoio às famílias, instituições e empresas, com a disponibilização “do montante que for possível atribuir, tendo em conta que são relativas a um período extraordinário e excecional”, e o adiamento do pagamento de faturas de água e eventuais cortes, são outras das sugestões.
“Dar conhecimento regular através dos meios possíveis, sobre informações e medidas relativas às grandes empresas do concelho (com maior massa de trabalhadores) e informações provenientes da delegada de saúde da região”, também consta da lista.
O CDS-PP propõe ainda antecipar qualquer contingência e alocar estruturas municipais para servir de meio de apoio, bem como negociar com as unidades hoteleiras locais, “para existirem camas para os profissionais de saúde”.