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COVID-19: Câmara de Santiago do Cacém elabora Plano de Contingência

Escrito por em 9 de Março, 2020

A Câmara de Santiago do Cacém anunciou esta segunda-feira que está a preparar um Plano de Contingência para fazer face a eventuais casos de coronavírus que possam surgir entre os seus trabalhadores, de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) em relação ao COVID-19. 

 

Segundo o município, em comunicado, para dar resposta ao atual cenário, foi constituída uma equipa de trabalho coordenada pela vereadora Margarida Santos que detém o pelouro da Saúde na Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

“A autarquia recebeu recomendações da DGS e nesse sentido criámos um grupo de trabalho para implementar um Plano de Contingência e, em simultâneo, estão a ser adotadas várias ações para tentar impedir a propagação do vírus, tendo como base o conjunto de orientações definido que contempla medidas de prevenção e diminuição do risco de contágio”, explica o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, citado no comunicado.

De acordo com o município, a colocação de dispensadores de solução desinfetante para mãos, a criação de duas salas de isolamento e o reforço de mensagens e alertas das autoridades de saúde, nos canais de comunicação da autarquia, são as ações que se encontram em desenvolvimento.

“Tendo em consideração o número de trabalhadores da autarquia e, à semelhança do que foi levado a cabo aquando do surto da Gripe A, estamos a definir um conjunto de procedimentos que farão parte do Plano de Contingência, documento que logo que esteja aprovado será divulgado a todos os trabalhadores”, adiantou.

Esta ação está a ser articulada com a Unidade Local de Saúde Pública e as medidas estendem-se, igualmente, às Juntas de Freguesia do município de Santiago do Cacém.

O autarca esclarece que “de momento não iremos avançar com o encerramento de serviços públicos, que são medidas que a própria DGS entende que devem ser ponderadas e avaliadas consoante a evolução da propagação do vírus”.

No entanto, indica, “se existirem situações que nos obriguem a tomar este tipo de medidas, obviamente que primeiro está a saúde das pessoas. Sem alarmismo, estamos a acompanhar a situação, porque tão importante como estabelecermos este plano é não criarmos alarme social. Caso se verifique alguma situação suspeita, antes da ativação do plano, agiremos de acordo com os procedimentos que já se encontram estabelecidos”, concluiu.


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