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Caso de tuberculose em Aldeia dos Chãos obrigou a rastrear população escolar

Escrito por em 29 de Junho, 2020

O surgimento de um caso de tuberculose, na Aldeia dos Chãos, no concelho de Santiago do Cacém, em março deste ano, levou a autoridade de saúde local a realizar um rastreio aos familiares do doente e à população escolar, confirmou hoje o delegado de saúde.

“O surto começou no início de março, antes da covid-19, e como envolvia a possibilidade das crianças e professores da escola da Aldeia dos Chãos estarem contagiados foi feito o rastreio a toda a população escolar e a alguns familiares da pessoa doente de tuberculose”, explicou à rádio M24 o delegado de saúde de Santiago do Cacém, Joaquin Toro.

Segundo o responsável, o doente terá partilhado um espaço daquele estabelecimento de ensino frequentado pelos alunos obrigando as autoridades de saúde a alargar o rastreio à comunidade escolar.

“O doente partilhou um espaço comum, a sala de refeições da escola, havendo a possibilidade deste homem ter contactado com as crianças e por isso foi alargado a toda a escola”, justificou.

No rastreio “descobrimos que 13 pessoas, 08 crianças e 05 adultos, tinham infeção estando a fazer um tratamento para evitar a progressão da doença”, avançou o delegado de saúde.

“Estas 13 pessoas estão a fazer o tratamento e está tudo orientado e controlado, não havendo novos casos” desde o surgimento deste foco de tuberculose.

De acordo com Joaquín Toro, “o primeiro contacto do corpo com a bactéria da tuberculose, produz uma série de problemas mas o tratamento, durante 03 meses, evita que a doença possa progredir”.

Essas pessoas “não são transmissores da doença e o tratamento é para evitar que haja progressão da doença”.

“Estamos a tentar encontrar qual é a fonte de contágio deste doente mas para já não conseguimos ainda localizar. Todos os possíveis contactos foram rastreados e não sabemos onde possa ter contraído a doença, talvez numa possível viagem fora do país”, relatou.

Depois de “algum tempo hospitalizado”, o doente teve alta e encontra-se “em casa”  a fazer “um tratamento prolongado entre 06 meses a um ano”, concluiu.

 

 


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