Câmara de Santiago do Cacém adjudica empreitada de qualificação do parque empresarial de Santo André
Escrito por Helga Nobre em 17 de Outubro, 2019
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém adjudicou hoje a empreitada de qualificação e valorização da área de acolhimento empresarial de Santo André, num investimento de 2,1 milhões de euros, prevendo o arranque da obra no início do próximo ano.
O investimento, que resulta de uma candidatura ao Programa Operacional Alentejo 2020, vai permitir resolver “os problemas de infraestruturação” do maior parque empresarial do concelho de Santiago do Cacém.
A obra foi adjudicada, durante a reunião semanal do executivo municipal, com os votos favoráveis da maioria comunista e três abstenções dos vereadores do Partido Socialista e da coligação PSD/CDS-PP.
“Aquela zona está com problemas ao nível das infraestruturas e, apesar de ter sido feita alguma expansão, ainda há arruamentos que necessitam de ser concluídos e, as infraestruturas existentes, de uma reformulação”, indicou o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha.
O autarca prevê que, após o visto do Tribunal de Contas, que “demorará cerca de dois meses”, a empreitada possa arrancar “em janeiro do próximo ano”.
A intervenção, que terá a duração de um ano, prevê a construção de arruamentos e respetiva infraestruturação, a uniformização de ruas, a requalificação de áreas de circulação pedonal, definição de áreas de estacionamento e acessos a lotes e a repavimentação de zonas degradadas.
“Temos várias zonas onde não existem passeios ou foram executados pelos próprios empresários, sem uma coerência urbanística, e áreas onde o arruamento ainda está em terra batida”, exemplificou.
Com a infraestruturação “de algumas dezenas de lotes”, o município de Santiago do Cacém, pretende “criar mais oferta para quem queira fixar-se” naquele parque industrial, representando “um grande investimento para a dinâmica da freguesia de Santo André”.
O município pretende lançar, no próximo ano, uma candidatura para a requalificação e “possível expansão” do parque empresarial de Santiago do Cacém, com vista a resolver “os problemas gravíssimos ao nível das infraestruturas”.