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Câmara avança com requalificação da estrada que liga Vila Nova de Santo André a Brescos

Escrito por em 11 de Março, 2021

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai investir 706 mil euros na requalificação da estrada municipal que liga Vila Nova de Santo André a Brescos, para melhorar o acesso à costa de Santo André, numa extensão de cerca de quatro quilómetros.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, a empreitada, que vai ter início na próxima segunda-feira (15), vai resolver “os problemas de degradação” daquela via muito utilizada pelos automobilistas que se deslocam para a costa de Santo André ou para “norte” da região.

“O estado da estrada não é o melhor, em particular, nalgumas zonas e precisa de uma requalificação de fundo. Atualmente apresenta vários problemas, como as raízes dos pinheiros e o projeto prevê o saneamento de toda a estrada que ficará como nova com sinalização vertical e horizontal”, explicou à rádio M24.

Segundo o autarca, a obra “vai criar constrangimentos” com “o condicionamento do trânsito” durante o período de execução dos trabalhos.

“Vamos procurar que o condicionamento total do trânsito seja só pontual. É certo que as pessoas terem alternativa pela Cascalheira e Deixa-o- Resto, sendo uma volta normal, mas apelamos ao bom senso de quem frequenta habitualmente a estrada que, durante a obra, vai ter algumas dificuldades mas que após a conclusão da obra vai ter uma via completamente diferente ao nível da segurança”, acrescentou.

O autarca recordou ainda que a câmara “admitiu que quando interviesse nesta estrada poder criar uma ciclovia. Fizemos essa avaliação e apresentamos uma candidatura a fundos comunitários que não foi aprovada e por isso não fazendo nesta primeira fase a ciclovia, que encarecia muito a obra, não impede de avançarmos com a sua construção” numa outra altura.

“Tínhamos de alargar o perímetro de intervenção, ao nível dos terrenos não era uma solução fácil e em termos de verbas poderia chegar a um milhão de euros, embora esta situação não impeça que, no futuro, possamos avançar para a construção de uma ciclovia paralela à estrada. Se tivermos fundos comunitários para esse efeito será mais fácil”, reconheceu.

A obra que “será custeada” pelo município e “não tem fundos comunitários” terá um prazo de execução de 150 dias, prevendo-se a sua conclusão em agosto deste ano.


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