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Alunos de Grândola queixam-se das refeições escolares mas município garante que situação estará resolvida na próxima semana

Escrito por em 26 de Setembro, 2024

A Associação de Pais de Grândola alertou recentemente para a qualidade das refeições escolares depois de várias queixas dos alunos, no início deste ano letivo, mas o município diz já ter reunido com a empresa responsável e que a situação estará resolvida na próxima semana.

“Durante as primeiras duas semanas de aulas as refeições não têm sido do agrado dos alunos e temos recebido informação de desagrado e algumas fotografias” a comprovar este problema, explicou a presidente da associação de pais, Fátima Mendes.

De acordo com a responsável, os alunos queixam-se da quantidade e da escolha de alguns dos pratos que têm sido servidos.

“O ponto alto foi o dia em que a refeição foi uma omelete acompanhada por legumes cozidos, batata, cenoura, laranja cortada às rodelas”, contou.

Segundo a dirigente, a associação defende que “um prato à base de ovo” não deve “ser programado”, mas sim “um recurso” perante um imprevisto.

Também “a presença de legumes cozidos e não de salada, como estavam habituados, fez com que os alunos estranhassem”, acrescentou.

“Essa situação foi transmitida ao município e espero que se volte ao normal e que as refeições voltem a ser de qualidade porque, tal como transmitem nas reuniões com os pais, elegem a empresa que lhes dá mais garantias de qualidade”.

Contactada pela rádio M24, a Câmara Municipal de Grândola garantiu que a situação “estará resolvida na próxima segunda-feira”, mediante o resultado de uma reunião que se realizou hoje com a empresa responsável pelas refeições escolares.

A câmara “reuniu hoje com a empresa e já foram feitas várias alterações às ementas, de acordo com os relatos que foram chegando”, explicou a chefe de divisão de educação e qualificação, Raquel Bizarro.

“Trata-se de uma empresa nova, no âmbito de um concurso público que foi impugnado judicialmente por parte do segundo classificado” que causou “constrangimentos” no arranque do ano letivo, especificou.

“Não houve tempo para olhar para as ementas e ajustá-las”, admitiu a responsável, acrescentando que o município faz “um investimento grande para ter ementas de qualidade” e “com variedade e riqueza nutricional”.

Neste caso, existiam “algumas opções que são pouco habituais”, como “o prato de omelete que criou a maior polémica”, embora seja “uma boa opção do ponto de vista nutricional”.

“Mas não resultou e foi retirado da ementa” por uma questão de “adequação aos hábitos alimentares da comunidade”, sublinhou.

No entanto, segundo a responsável, o município não pretende “abandonar os legumes salteados ou cozidos” nas ementas escolares, introduzindo-os “nos dias em que são servidos os pratos que os alunos gostam mais”.

As alterações introduzidas nas ementas escolares vão ser divulgadas nos vários meios de comunicação do município que serve diariamente cerca de mil refeições a alunos do pré-escolar ao secundário, concluiu.


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