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Alunos da Manuel da Fonseca aderem à greve estudantil contra alterações climáticas

Escrito por em 15 de Março, 2019

A Escola Secundária Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, aderiu à greve estudantil mundial para exigir dos políticos ações concretas contra as alterações climáticas.

Esta sexta-feira são esperados protestos em 112 países, incluindo Portugal, numa greve estudantil mundial que tem como lema ‘fazer greve por um clima seguro’ e culmina uma série de manifestações semanais que tiveram início no ano passado pela sueca Greta Thunberg, 16 anos, nomeada para o prémio Nobel da paz.

A Escola Secundária Manuel da Fonseca associou-se ao protesto e realiza hoje uma “manifestação pacífica” no recinto escolar com a participação de cerca de 80 alunos daquele estabelecimento de ensino para alertar para o problema das alterações climáticas.

Madalena Tomé é uma das dinamizadoras desta ação e, em declarações à rádio M24, explicou que a ação visa mostrar a preocupação dos jovens para com o futuro do planeta.

“A nossa maior preocupação é o nosso futuro porque há muito que se luta contra este problema ambiental e realmente acredito que tenham medidas para agir contra o aumento do aquecimento global mas dos membros do Governo não vê nada e por isso estamos preocupados que, daqui a alguns anos, quando nos cair nas mãos este grande problema de degradação do nosso planeta já não possamos agir”, explicou.

Além de debates e imagens com conteúdos sobre os efeitos da poluição, os alunos da Manuel da Fonseca querem alertar para o aquecimento global e a poluição marinha.

“Estamos a fazer uma campanha de sensibilização junto dos nossos colegas com imagens um pouco chocantes e vamos realizar um debate sobre o aquecimento global e explicando como podem agir, não deitando lixo para o chão porque a mudança começa dentro de cada um. Após o debate vamos para a rua numa manifestação pacífica com cartazes, imagens e lemas”, adiantou Madalena Tomé.

Os promotores desta iniciativa pretendem que a escola Manuel da Fonseca sirva de exemplo apostando em comportamentos mais amigos do ambiente.

“O exemplo começa de dentro que queremos sensibilizar os alunos para a reciclagem porque estamos preocupados com a poluição marinha e com o aquecimento global”, concluiu.

Em Portugal, estão previstos protestos em pelo menos 26 cidades. A propósito da Greve Climática Estudantil, a associação ambientalista Zero emitiu um comunicado em que manifesta o seu apoio aos protesto e propõe dez medidas que as escolas e universidades devem adotar para se tornarem em exemplos “de maior sustentabilidade”.

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