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Alentejo participa em cimeira da energia em Tóquio

Escrito por em 1 de Agosto, 2022

O eixo de Portos e Logística da iniciativa ‘Invest in Alentejo’, liderado pela aicep Global Parques, da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), está presente, a partir de amanhã, na Japan Energy Summit 2022, em Tóquio.

De acordo com a ADRAL, em comunicado, os representantes do Porto de Sines, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) e da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), vão reunir, nesta cimeira e fora dela, com alguns dos principais investidores e detentores de tecnologia mundiais.

“Encontra-se fechado um programa de reuniões paralelas na cimeira com empresas, sobretudo de Hidrogénio, Gás Natural e ‘site selection’ para indústria descarbonizada e circular”, avançou.

Fora deste evento, que se realiza até quinta-feira, a delegação portuguesa tem uma agenda de reuniões com várias empresas, com destaque para a Kawasaki Heavy Industries, responsável pelo Terminal de Hidrogénio Liquefeito no Porto de Kobe, no Japão, e a Tokyo Gas, a maior empresa do mundo de infraestruturas de Gás Natural e Gás Natural Liquefeito.

Para o presidente da comissão executiva da aicep Global Parques, Filipe Costa, que será orador numa das conferências desta cimeira, “o complexo de Sines é o hub energético nacional”, mas as entidades responsáveis querem que “seja também um hub energético da Europa com o Mundo”.

“Sines lidera a transição verde em Portugal, atraindo mais de 12 mil milhões de euros de investimento pelas maiores empresas energéticas do globo”, referiu o administrador, citado no mesmo comunicado.

Segundo a ADRAL, a Japan Energy Summit é um encontro mundial sobre energia focada no comércio transoceânico de gás natural e gases renováveis (NH3 – Amónia e H2- Hidrogénio), áreas onde o complexo portuário, logístico e industrial de Sines corporiza a prioridade nacional portuguesa de transição energética.

“Esta cimeira tem um programa alinhado com a concretização da transição verde prevista no plano estratégico do porto de Sines”, adiantou.

A agência acrescentou que o porto de Sines “está a avaliar a possibilidade de, entre outros projetos que contribuam para a descarbonização da sua atividade, construir um terminal para a movimentação de hidrogénio líquido (LH2), tendo em consideração a estratégia europeia REPowerEU e a sinalização de projetos para a produção de LH2, seguida de exportação para o centro e norte da Europa, em particular para o porto de Roterdão”.

“No âmbito da Japan Energy Summit será possível avaliar a atratividade destes projetos e colocar Sines no radar de potenciais interessados na sua realização”, sublinhou.

Por outro lado, o complexo portuário, logístico e industrial de Sines “será um grande hub europeu de produção, importação, consumo, exportação e reexportação de hidrogénio e amónia verdes”, a deslocação a Tóquio tem como objetivo “angariar investimento infraestruturante dos fluxos de gás natural e desses gases renováveis, bem como projetos industriais descarbonizados e/ou eletrificados”, lê-se no documento.

“Para além da recolha de informação disponível nos vários painéis e apresentações e dos contatos que aí podem ocorrer, estão já agendadas reuniões com entidades e empresas com interesses nesta área”, concluiu.


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